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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Não quero ser Lua parada no tempo
Não quero ser só.


Há uma noite lá fora tomada de estrelas. E um vento frio que me abraça. Gente. Ruas que conheço bem. E anseio de sair à toa, à mercê do acaso, de coração aberto ao que vem sem medos nem amarras. Ao que não se esgueira. Ao que não se esconde atrás de muros erguidos pela própria não-vontade. Deve haver poema meu que baste a alguém. E não quero esse espaço que se abre agora, aqui, vazio e desperdiçado. Quero ver estrelas sentindo o vento passando, imaginando o barulho das ondas distantes do mar que não tenho. Tenho — porque tudo posso dentro de mim. E tu que tens mar inteiro à tua frente e não o queres? Que vais fazer dessa noite ancorada . . .

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