Ando
querendo
encher
a cara de risos
Encher
a boca de beijos
Cobrir
as portas de guizos
Que
se embalancem faceiros
Ando
querendo
encher
a roda de amigos
perder
a hora e o bom senso
perdida
a toa nos braços
de
quem dê graça aos domingos.
Ando
pedindo
Que os
céus derramem agrados
Desaguem
sobre a varanda
As
águas bentas dos anjos.
Ando
faminta
De
coisas que me consumam
As
noites de desamparo
E os
verbos de desencanto.
Ando
querendo
Gastar
as mãos com afagos
Mudar
o tom do futuro
E
contemplar o passado
De lá
de cima do muro.
Necka.
19/01/2014
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