E lá
estava. Sentada ao lado, desavisada. Entoava aos cânticos, tinha os olhos
fechados e se embalava ao som do tambor. Num lampejo breve ela abriu de súbito
os olhos. Havia um raio de luz de vela sobre as ondas dos cabelos pretos. Olhou
para o lado e sorriu. Eu vi, me viu. Noite de temporal bravio sobre a cidade
quente. Noite de arco-íris num janeiro todo diferente.
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