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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Mariposa na Janela


Fico olhando a essa mariposa contra o vidro, tentando, tateando, procurando a saída para a luz e não acha. Nada posso fazer por ela. Observo em silêncio e lastimo por ela. Perdida. Sozinha. Será que se pergunta como foi parar ali? Será que quer sair dali? Mas o vidro é enorme e tem uma tela ainda por detrás de seu corpo esbranquiçado e errante. Ela vaga. Vai e volta e não tem paradeiro. Não sossega de fato, não descansa, não apaga a luz à qual busca. Nada pode. Enreda-se na tela e luta para se desvencilhar. Bate e rebate em tentativas que nem deveriam existir. A luz não é real, não esta!

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