Quando
ela era pequena, cabia no chão do box do meu banheiro: havia um jeito de inventar uma
piscina ali que ela amava. Brincava faceira e ria, ria, ria! Vez em quando a
levava para o trabalho para passar o dia comigo. Era extremamente inteligente e
linda. Ontem, na estrada, depois de crescida, dirigindo e me levando para a
serra, constatei a maturidade admirável que ela leva agora. Ela cresceu! E
cresceu forte, sábia, ao mesmo tempo doce e incisiva, amada e amiga, uma luz no
meio de tanta coisa obscura. O jeito
certo de sentir amor é este: amando, olhando para o que há de mais profundo
dentro de uma pessoa que a gente viu crescer, acompanhou, ficou para ver! E me
senti — ao lado dela, orgulhosa por termos o mesmo sangue correndo nas veias.
Um que conseguiu sair ileso das ciladas, são das enfermidades, livre das
algemas e virou estrela numa constelação. Um que não se rendeu, lutou, achou caminho e quando não achou, abriu um. Passou por ele, chegou onde queria, festeja e brinda à vida dizendo: obrigada por teres me trazido até aqui.
Para Minha Linda Sobrinha.
Com amor,
Tia Nequinha.
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