Levei-te
oito flores nas mãos. E as mantive vivas, sorvendo seus aromas, cultivando a
beleza que desfilavam gratuitamente. Depois da poda radical que fizeste, não
tive mais, eu mesma, os perfumes que me alimentavam. Morri um tanto também, com
elas. Agora que te arrependes ao constatar tua aptidão para o corte, ofereces
uma flor de plástico de volta. E é isso que me faz querer acima e antes de tudo
plantar um imenso jardim definitivo para o mundo todo.
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