Essa
hora. Quando a noite finda. O silêncio da cidade, o céu em breu profundo
espelha pontos luminosos a esmo. Essa hora. Da quietude da casa, do dia deixado
para trás, quase esquecido. Nos músculos que o sabem, o imenso suspiro do que
enfim já foi. Essa hora. Serena, sossegada, quando dentro também se conformam
as coisas pretendidas. O ranger das portas, a pouca fresta por onde o vento
recém resfriado adentra. Intensa, calma, a prometida noite que acomoda a tudo.
Essa hora. Agora.
Necka
Ayala
08/09/2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário