EU SOU a Divina Presença decretando que comece
imediatamente a queda de todas as mascaras rotas do mal. Eis que se anuncia o
desMOROnamento do castelinho erguido em nome dos lobos em peles de cordeiros;
eis que caem em contradição os falsos messias; eis que se erguem e vão à luta
os reais pilares não-icônicos: não é necessário nenhum fenômeno para que 7
bolas toquem as redes; não é preciso uma Fada reeleita 6 vezes para que
Amazonas completem a vitória! Pois que caiam ao chão os joãos que, de Deus,
nada tinham! Que sejam expostas as reais intenções obscuras dos superherois
forjados, fake. Que sejam removidas as togas travestidas e os supremos
conchavos maleficos. EU SOU a Divina Presença apaixonada permanentemente pela
cara linda e limpa da verdade. É chegada a hora de vermos brotar de volta a
certeza que sempre tivemos: que não duraria muito a mentira deslavada; que
apareceriam as provas contradizendo aos indícios falsificados; cai o pano. Cai
o Rei de Copas, cai o Rei de Ouros, cai o Rei de Paus, cai – não fica nada! Canta,
Ivan Lins, mas canta Direito! Canta conosco o cântico da divindade da Justiça,
Pai Xangô revelando a face por trás do disfarce. E que tenhamos alguma
compaixão dos chegados que se renderam à falcatrua. Mas nenhuma compaixão com
as redes televisivas que ajudaram a que isso chegasse tão longe. Não tenhamos
nenhuma piedade dos meios que convenceram os nossos próximos, coitados — serviram
bem aos propósitos do submundo do maior crime da terra: a fabricação raivosa da
desumanidade. Sequem a baba que escorre boca abaixo dos vociferadores de plantão,
que postam atrocidades muitas, hora após hora querendo likes para a carnificina. Pois ela vem vindo mas a caça
será outra…bem outra. Logo verão, vocês que odeiam, jorrar o sangue da mentira
enquanto ela agoniza diante de seus olhos incrédulos e pasmos. E no brilho
desse jorro, vocês verão refletidos seus próprios rostos como coautores do que
ali está. E nós teremos dó, sentiremos tristeza com vocês pela decepção que
estarão sentindo. Sim, perguntem-se: então o vilão era esse que se dizia Salvador
da patria? Então estirpamos a espinha e deixamos se alastrar o cancer? Sim.
Infelizmente. E tanto avisamos, tanto pedimos — não faz isso, não cede ao ódio pois
ele cega. Pois é: é chegada a hora de desMOROnar o teu cenário. E é chegada a
nossa hora de vencer sem messias, sem deuses, sem fenômenos, mas com simples e
verdadeiras almas que sentem e que defendem à vida humana, à vida do planeta
terra que gerou a todos nós: índios, negros, mulheres, estrangeiros, trans,
gays, heteros, todos. Todos.
Necka Ayala – que belo Junho é este que se
inicia.
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