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domingo, 9 de junho de 2019

#desMOROnou


EU SOU a Divina Presença decretando que comece imediatamente a queda de todas as mascaras rotas do mal. Eis que se anuncia o desMOROnamento do castelinho erguido em nome dos lobos em peles de cordeiros; eis que caem em contradição os falsos messias; eis que se erguem e vão à luta os reais pilares não-icônicos: não é necessário nenhum fenômeno para que 7 bolas toquem as redes; não é preciso uma Fada reeleita 6 vezes para que Amazonas completem a vitória! Pois que caiam ao chão os joãos que, de Deus, nada tinham! Que sejam expostas as reais intenções obscuras dos superherois forjados, fake. Que sejam removidas as togas travestidas e os supremos conchavos maleficos. EU SOU a Divina Presença apaixonada permanentemente pela cara linda e limpa da verdade. É chegada a hora de vermos brotar de volta a certeza que sempre tivemos: que não duraria muito a mentira deslavada; que apareceriam as provas contradizendo aos indícios falsificados; cai o pano. Cai o Rei de Copas, cai o Rei de Ouros, cai o Rei de Paus, cai – não fica nada! Canta, Ivan Lins, mas canta Direito! Canta conosco o cântico da divindade da Justiça, Pai Xangô revelando a face por trás do disfarce. E que tenhamos alguma compaixão dos chegados que se renderam à falcatrua. Mas nenhuma compaixão com as redes televisivas que ajudaram a que isso chegasse tão longe. Não tenhamos nenhuma piedade dos meios que convenceram os nossos próximos, coitados — serviram bem aos propósitos do submundo do maior crime da terra: a fabricação raivosa da desumanidade. Sequem a baba que escorre boca abaixo dos vociferadores de plantão, que postam atrocidades muitas, hora após hora querendo likes para a  carnificina. Pois ela vem vindo mas a caça será outra…bem outra. Logo verão, vocês que odeiam, jorrar o sangue da mentira enquanto ela agoniza diante de seus olhos incrédulos e pasmos. E no brilho desse jorro, vocês verão refletidos seus próprios rostos como coautores do que ali está. E nós teremos dó, sentiremos tristeza com vocês pela decepção que estarão sentindo. Sim, perguntem-se: então o vilão era esse que se dizia Salvador da patria? Então estirpamos a espinha e deixamos se alastrar o cancer? Sim. Infelizmente. E tanto avisamos, tanto pedimos — não faz isso, não cede ao ódio pois ele cega. Pois é: é chegada a hora de desMOROnar o teu cenário. E é chegada a nossa hora de vencer sem messias, sem deuses, sem fenômenos, mas com simples e verdadeiras almas que sentem e que defendem à vida humana, à vida do planeta terra que gerou a todos nós: índios, negros, mulheres, estrangeiros, trans, gays, heteros, todos. Todos.

Necka Ayala – que belo Junho é este que se inicia.

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