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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O Anjo no jardim

Pensa sobre isso — esse seu peso nas costas, pode ser suas asas paradas. Não fui eu que escrevi, mas veio para diante dos meus olhos e entrou diretamente em meu coração quando li.  Os sinais que recebemos. Este é um deles e como faz sentido agora. Fala do peso que fica sobre nossas costas, quando paramos de abrir asas e de conhecer cenários, visitar lugares de nós, descobrir sensações que temos quando voamos. Libertos, somos mais. E leves. Soltos das amarras impostas por outros que, não somente se privam do amor como invejam aqueles que o encontraram, podemos mais. Corajosos, quando alçamos vôos em direção ao que mais queremos sem alimentar nossos medos, nos tornamos vitoriosos em vez de derrotados. Sim, o peso nas nossas costas deve ser das asas fechadas e colocadas em eterno repouso, privadas de sua finalidade divina! Pensa nisso. No que eras quando eras feliz e no que tens sido. No quão livre estavas naquele momento, alheio ao resto e a despeito, justamente, dele. No quão conectado estavas ao que te encantava as noites e te fazia ir no vento encontrar aos sonhos. No quanto direcionavas todas as tuas forças e energias para onde residia o exercício pleno do teu direito de amar. Ninguém tem o direito de cortar as asas que tens abertas quando amas. Ninguém! Asas foram feitas para a dança dos ventos, para a textura das nuvens, para o movimento alado de nossos sentimentos. Livres. Abertas. Divinas em sua expressão e conceito. Capazes de nos tirar de onde estamos e nos levar aonde queiramos ir e aonde nosso coração encontre sua Morada. Um Anjo que queira vir brincar de novo em teu Jardim, não pode ter suas asas pesando sobre as costas. Se for assim, quando o chamares de volta, não poderá vir. Então pede ao Criador que te devolva a coragem necessária para ousares um primeiro movimento de abertura. E, em seguida, verás tua Redenção.

Necka

26/01/2017

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