Pensa
sobre isso — esse seu peso nas costas,
pode ser suas asas paradas. Não fui eu que escrevi, mas veio para diante
dos meus olhos e entrou diretamente em meu coração quando li. Os sinais que recebemos. Este é um deles e
como faz sentido agora. Fala do peso que fica sobre nossas costas, quando
paramos de abrir asas e de conhecer cenários, visitar lugares de nós, descobrir
sensações que temos quando voamos. Libertos, somos mais. E leves. Soltos das
amarras impostas por outros que, não somente se privam do amor como invejam
aqueles que o encontraram, podemos mais. Corajosos, quando alçamos vôos em
direção ao que mais queremos sem alimentar nossos medos, nos tornamos
vitoriosos em vez de derrotados. Sim, o peso nas nossas costas deve ser das
asas fechadas e colocadas em eterno repouso, privadas de sua finalidade divina!
Pensa nisso. No que eras quando eras feliz e no que tens sido. No quão livre
estavas naquele momento, alheio ao resto e a despeito, justamente, dele. No
quão conectado estavas ao que te encantava as noites e te fazia ir no vento
encontrar aos sonhos. No quanto direcionavas todas as tuas forças e energias
para onde residia o exercício pleno do teu direito de amar. Ninguém tem o
direito de cortar as asas que tens abertas quando amas. Ninguém! Asas foram
feitas para a dança dos ventos, para a textura das nuvens, para o movimento
alado de nossos sentimentos. Livres. Abertas. Divinas em sua expressão e
conceito. Capazes de nos tirar de onde estamos e nos levar aonde queiramos ir e
aonde nosso coração encontre sua Morada. Um Anjo que queira vir brincar de novo
em teu Jardim, não pode ter suas asas pesando sobre as costas. Se for assim,
quando o chamares de volta, não poderá vir. Então pede ao Criador que te
devolva a coragem necessária para ousares um primeiro movimento de abertura. E,
em seguida, verás tua Redenção.
Necka
26/01/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário